Cheia do Rio Negro avança em Manaus e se torna a 5ª maior da história

A cota do Rio Negro alcançou a marca de 29,68 metros, nessa segunda-feira (13), e ultrapassou a previsão máxima do ano estimada pelo último alerta de cheia divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no final de maio, que era de 29,65 metros. No Centro de Manaus, a água já avança em trecho da avenida Eduardo Ribeiro, nas proximidades da Praça do Relógio.

Apesar do avanço da água, o fluxo de veículos segue permitido nos trechos das avenidas Floriano Peixoto e Eduardo Ribeiro, onde há inundação. O g1 questionou o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) se há previsão para o bloqueio das vias, e aguarda resposta.

Desde o dia 7 de maio, a cota da água ultrapassou a marca de inundação severa, que é de 29 metros. Além disso, a capital continua na lista de cidades em emergência por causa da cheia de 2022.

Segundo os pesquisadores, a marca atual já representa a quinta maior cheia registrada em Manaus, atrás de níveis alcançados em 2021, 2012, 2009 e 1953.

A avenida dos Barés, próxima das feiras da Banana e da Manaus Moderna, foi a primeira a ter trecho interditada por conta da cheia. Além dela, a rua Barão de São Domingos, também na região central da capital, foi bloqueada.

Para viabilizar o trafego de pedestres, foram construídas pontes de madeiras nas duas regiões da cidade.

Na Zona Centro-Sul da capital, duas alças inferiores da ponte dos Bilhares também foram interditadas. Segundo o IMMU, o bloqueio tem o intuito de garantir a segurança do tráfego ao constatar que o nível da água da enchente do igarapé do Mindu está comprometendo a circulação nesse sentido.

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