Manifestantes retornam à ALE-AM em protesto pela redução do ICMS sobre combustíveis

Na manhã desta sexta-feira (14) um grupo de motoristas retornou à Assembleia Legislativa do Amazonas (Ale-AM), Zona Centro-Sul de Manaus, para protestar pela redução da cobrança do ICMS sobre os combustíveis. Eles estiveram no local na quarta-feira (12), quando o líder dos caminhoneiros, Josué Rodrigues, se acorrentou a um poste de sinalização na entrada do prédio.

Josué contou à reportagem que ficou acorrentado até a tarde desta quinta-feira (13), pois teria sido avisado pela assessoria da Ale-AM que o deputado estadual Josué Neto (PSD), presidente da Casa, iria receber o grupo para conversar sobre as propostas da categoria. No entanto, segundo o líder dos caminhoneiros, a reunião foi reagendada para a manhã desta sexta.

O grupo – que inclui caminhoneiros, mototaxistas, motoristas de guincho e de aplicativo de transporte – voltou ao local novamente, mas não foi recebido. Diante da ausência do presidente Josué Neto, os manifestantes paralisaram a Avenida Mario Ypiranga (antiga Av. Recife) por alguns minutos para execução do hino nacional.

O protesto teve acompanhamento de equipes da Polícia Militar e da Manaustran. A promessa era de que a manifestação seria encerrada ao meio dia desta sexta-feira.

No Amazonas, o ICMS sobre os combustíveis fica em torno de 25%. O governador Wilson Lima afirma que é favorável à redução do tributo, porém afirma que é necessário avaliar uma nova composição tributária para que haja uma queda efetiva no preço dos combustíveis.

Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmaram nesta terça-feira (11) que não é possível reduzir tributos sobre combustíveis de forma imediata, mas defenderam que esse tema pode ser debatido dentro da reforma tributária e do projeto de pacto federativo.

As declarações dos governadores foram dadas após reunião do fórum de governadores, em Brasília, que contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes – que não falou com a imprensa.

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