Participante do ‘Saia Justa’ do GNT na quarta-feira, 11 de maio, Luisa Sonza falou de como o ódio da internet se tornou real em sua vida. Que a cantora acumula haters em suas redes sociais não é novidade, mas isso extrapolou as telas e se tornou uma realidade na vida da cantora durante a pandemia. Ela falou a respeito.
Depois de revelar ao público o que acontecia com sua vida e as redes sociais em meados de 2021, a artista declarou que a atitude foi uma forma de ‘sobrevivência psicológica’. Luisa ainda contou que os remédios e a terapia deixaram de fazer efeito e passou a ter medo de morrer.
Foi uma questão de sobrevivência psicológica. Eu não sabia mais o que fazer. Minha mente não aguentava mais, a terapia não fazia mais efeito, os remédios não faziam mais efeito. Eu estava com medo de não sobreviver”.
Em seguida, ela contou o caso de seu Réveillon, quando se isolou de grandes festas e viagens, mesmo assim continuou sendo atacada. A intérprete de “sentaDONA” lembrou como rolaram os ‘ataques marítimos’.
“Eu aluguei um barco para passar a virada com alguns amigos. Eu fui para o meio do mar e mesmo assim as pessoas passavam, no meio do mar, nadando, de jet ski, me xingando”, lamentou.
Astrid Fontenelle, Sabrina Sato, Larissa Luz e Luana Xavier não esconderam o espanto com a história. Mas, o mais intenso ainda estava por vir, quando Luisa contou das ameaças de morte e as consequências.
PÂNICO

Luisa Sonza lembrou o começo da retomada do trabalho após a pandemia, quando iria participar da gravação de um programa de TV, mas uma situação a impediu de embarcar num avião e seguir viagem. A artista ainda ressaltou que esse foi uma das primeiras viagens que fez com seu segurança, já resultado do medo que passava por estar em público.
Quando eu ia para a minha primeira viagem de avião depois de ter ‘voltado mais ou menos, depois da pandemia’. Eu estava no avião, foi aí que eu passei a andar com segurança, porque eu estava com ameaças de morte”
Em seguida, Luisa disse que um dos homens que a ameaçava já tinha seu endereço e o de parentes da artista, que vivem no Rio Grande do Sul.
“Aquela [ameaça] estava séria mesmo. O cara me mandava foto de arma, sabia meu endereço, o da minha família toda. Virou um caso sério. E a pessoa era do lugar para onde eu estava indo”, lembrou.
Ainda durante a participação no Saia Justa, a cantora contou o caso de quando entrou num avião e não conseguiu decolar, porque imaginou que poderia ser atacada por um homem. Ela saiu do local com ajuda de uma aeromoça, porque não conseguia andar.
“Eu entrei no avião e tinha um cara me olhando feio. Eu comecei a ter uma crise de pânico. […] Eu comecei a pensar ‘esse cara vai me matar’. Eu comecei a ter uma crise de quase não conseguir andar. Uma aeromoça até me ajudou a sair do avião”, ressaltou.
Contudo, diferente do que a diva pop imaginou, ela não teve uma ‘crise de pânico’. De acordo com sua terapeuta, foi um caso de pânico real.
Depois, a minha terapeuta me falou: ‘Você não teve uma crise de pânico. Você teve pânico do que você estava vivendo!’”