Grupo é preso com mais de 1,6 toneladas de peixe ilegal, arma e munições

Quatro homens, de 24, 45, 50 e 62 anos, foram presos por crimes ambientais durante uma operação da Polícia Civil nesta segunda-feira (23). Com o grupo, foram encontrados 1,6 toneladas de pescado ilegal, além de arma e munições. A carga estava sendo transportada em uma balsa no Rio Negro, nas proximidades do Porto do Demétrio, bairro Educandos, Zona Sul de Manaus.

De acordo com o delegado Bruno Hitotuzi, da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), a balsa saiu da cidade de Maraã, a 634 km da capital. Durante abordagem, a polícia apreendeu 1,2 mil toneladas de pirarucu sem guia de transporte, 468 kg de tambaqui com a guia de transporte vencida, 62 ovos de quelônios e um revólver da marca Taurus, calibre 38, com oito munições.

“Após abordagem e revista no local, encontramos os pirarucus no porão da balsa, atrás de uma botijas de gás. Os tambaquis estavam armazenados na câmara frigorífica. Já a arma e os ovos de quelônios estavam na cabine do comandante”, explicou o titular da Dema.

Pescado irregular foi apreendido durante fiscalização neta segunda-feira (23) (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Após o flagrante, os infratores foram levados para a unidade especializada, onde foram autuados em flagrante pelos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e transporte de pescado de forma ilegal em período de defeso. O delegado arbitrou fiança no valor R$ 937 para cada infrator. A quantia foi paga e o trio liberado para responder pelos crimes em liberdade.

O idoso de 62 anos, que era o responsável pelos ovos de quelônios apreendidos, assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por impedir a reprodução de animais silvestres e, em seguida, foi liberado para responder pelo crime em liberdade.

Os ovos dos quelônios apreendidos ao longo da operação serão levados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já o pescado será doado para entidades filantrópicas Fazenda da Esperança, Sociedade Pestalozzi do Amazonas e Lar das Marias.

A ação contou ainda com o apoio de policiais civis lotados no Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e Delegacia Fluvial (Deflu).

Fonte: G1/AM

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