Homens são presos acusados de vender drogas em raves de Manaus

Três homens foram presos na Avenida Constantino Nery, Zona Centro-Sul de Manaus ,em um apartamento onde funcionava um laboratório de embalagem de drogas . Porções de LSD, skunk, além de dois aparelhos de empacotamento a vácuo foram apreendidos com eles, ontem (9). A droga era comercializada por eles em festas de Manaus e também enviada para Belém (PA) e Fortaleza (CE).

De acordo com o secretário da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), Herbert Lopes, a polícia recebeu denúncia anônima que um apartamento era usado como laboratório de embalo de drogas. A polícia, então, iniciou investigações em torno do caso, durante cerca de 30 dias.

Policiais montaram campana no condomínio na Avenida Constantino Nery e os abordaram. Mateus Sousa Santana, de 22 anos, estava em um carro e Sérgio Weverson Ângelo de Sousa, 28, irmão de Mateus, além de Alex Aparecido Teixeira da Silva, de 35 anos, estavam dentro do apartamento. Os irmãos são do Estado do Ceará e, o outro suspeito, de São Paulo.

“Eles estavam em Manaus há quatro meses. Eles vendiam o LSD em festas aqui em Manaus. Eles recebiam o skunk e faziam a embalagem da droga para enviarem para Belém e Fortaleza. Eles embalavam a droga a vácuo, para dificultar uma possível fiscalização com cães”, explicou o secretário.

Porções de LSD, cerca de 30 kg de skunk, dois aparelhos de empacotamento a vácuo, uma munição e três carros foram apreendidos com os suspeitos, no apartamento.

Ainda conforme Lopes, grupos criminosos agora costumam se alocar em condomínios de alto padrão para dificultar o acesso da polícia durante investigações. “Eles autorizam quem vai visitar, etc. Tudo isto atrapalha em investigações”, disse.

Apresentados durante uma coletiva de imprensa na Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), os suspeitos não comentaram sobre os crimes.

O trio deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de munição de uso restrito. Eles devem permanecer a disposição da Justiça.

FONTE: G1

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