Com bolo, grupo protesta e faz ‘mêsversário’ de cratera na Avenida 7 de Setembro, em Manaus

Um grupo de pessoas decidiu protestar fazendo uma festa de aniversário de cinco meses – o “mêsversário” – para uma cratera que se abriu no dia 14 de abril deste ano, na Avenida 7 de Setembro, no Centro Histórico de Manaus.

Devido o problema de infraestrutura parte da avenida está interditada e comerciantes da região apontam queda de até 70% nas vendas.

A universitária Luciana Travassos, disse que o grupo foi até o lugar para cobrar uma explicação do poder público, diante da demora no início da obra para reparos. “É o Centro Histórico da cidade que está em abandono. Viemos cobrar uma explicação e uma solução pra que isso seja resolvido”, comentou.

Os tapumes que haviam sido colocados pela prefeitura onde a cratera se abriu, foi retirado por populares, segundo os comerciantes da região.

O forte odor causado pela mistura da água do Rio Negro e água de esgotos de residências e estabelecimentos, também causam transtornos e reclamação dos pedestres que passam pelo local.

O buraco que invadiu parte da pista tem quatro metros de profundidade, segundo o engenheiro do Conselho Regional de Engenharia do Amazonas (CREA), Frank Albert. O profissional alertou que a cratera ainda corre risco de aumentar por causa da demora no início da obra.

Sacos com areia e madeira foram colocados como contenção na época que a cratera se abriu.

Por meio de nota, a Prefeitura de Manaus informou que o trabalho na área não tem como ser iniciado, uma vez que as galerias permanecem inundadas.

“Iniciou a vazante, mas os níveis nas galerias permanecem altos. Estamos acompanhando diariamente os níveis de água nas galerias, tão logo atinja os níveis para o serviço ser executado em segurança, o trabalho será iniciado”, disse a Prefeitura em nota.

Comércio prejudicado

Parte da avenida 7 de Setembro onde a cratera se abriu segue internada com dentes de dragão. Mas os comerciantes da região tem contabilizado prejuízos. Eles apontam queda de até 70% nas vendas, por causa do pouco movimento, conforme o empresário Henrique Souza, que mantém uma loja de produtos de beleza na avenida.

“O que tá salvando ainda são as outras lojas que temos no Centro. Porque nesta loja da Avenida 7 de Setembro a movimentação caiu quase que total”, disse.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), que o local continua interditado. O trabalho na área não tem como ser iniciado, uma vez que as galerias permanecem inundadas. Iniciou a vazante, mas os níveis nas galerias permanecem altos.

Estamos acompanhando diariamente os níveis de água nas galerias, tão logo atinja os níveis para o serviço ser executado em segurança, o trabalho será iniciado.

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