Jovem de 17 anos do RS é um dos suspeitos de enviar ameaças à Anvisa

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e a Polícia Federal investigam a participação de um jovem de 17 anos, morador da cidade gaúcha de Lindolfo Collor, de ter enviado ameaças aos funcionários da Anvisa, na última segunda-feira (27/12).

No e-mail, a ameaça é de que seria preciso “purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado”. O rapaz também afirma não ter medo da Polícia Federal.

“Estarei muito longe quando o ministro Xandão (Alexandre de Moraes) mandar os vagabundos parasitas da PF (Polícia Federal) aqui pra casa”, escreveu. Ele encerra a mensagem com uma saudação nazista. O nome e o CPF do jovem também estariam na mensagem.

Segundo Raquel Peixoto, delegada responsável pelo caso, apesar das pistas indicarem o jovem como autor, ainda não é possível fazer essa afirmação. De acordo com a policial, pelo menos 30 pessoas fazem parte de um mesmo grupo de extrema-direita do qual o jovem participaria.

Segundo informações do jornal Zero Hora, o rapaz havia sido internado em um centro de atendimento socioeducativo da Fundação de Assistência Social e Comunitária (Fase), no Vale do Sinos, após torturar com um martelo e uma faca um cachorro até a morte e transmitir por uma live nas redes sociais.

O vídeo teria sido feito como parte de um “desafio” proposto pelo grupo de extrema-direita do qual ele faz parte. Ainda segundo o veículo de informação, o jovem é filho de um pedreiro e recebe atendimento médico por conta de problemas psiquiátricos.

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