Alemanha pede que cidadãos deixem a Ucrânia

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu neste sábado (12) que seus cidadãos deixassem a Ucrânia e só ficassem no país em caso de “necessidade máxima”.

“Pedimos que os alemães que estejam por lá considerem deixar o país”, disse a diplomacia alemã em um post no Twitter.

A recomendação vem em meio a um aumento de tensão na área da fronteira da Ucrânia com a Rússia, que os Estados Unidos afirmam se preparar para uma “invasão iminente”.

Mesmo pedido de outros países

Também neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Lituânia recomendou que seus cidadãos abandonem a Ucrânia. Arábia Saudita e Israel emitiram alertas similares.

Na véspera, Reino Unido, Japão, Holanda e Coreia do Sul já haviam dito a seus cidadãos que saíssem do país, após os EUA darem a mesma recomendação aos seus cidadãos.

Brasileiros na UcrâniaA recomendação mais recente do Itamaraty, de 11 de fevereiro, diz que “não há recomendação de segurança contrária à permanência na Ucrânia”.

No entanto, a diplomacia brasileira afirma que os cidadãos brasileiros “devem manter-se alertas e sempre atualizados” e que em em caso de emergência, “divulgará alertas”.

Retirada de funcionários americanos

O Departamento de Estado, dos EUA, informou neste sábado que ordenou a retirada da “maior parte dos funcionários americanos da embaixada de Kiev”.

A diplomacia americana disse também que a embaixada deixará de atender o público no domingo (13) e que apenas emergências serão atendidas no consulado de Lviv.

Biden telefona para PutinOs presidentes dos EUA e da Rússia, Joe Biden e Vladimir Putin, vão conversar neste sábado por telefone sobre a escalada da crise na Ucrânia, segundo agências internacionais.

Putin solicitou que o telefonema ocorresse na segunda-feira (14), informou uma autoridade da Casa Branca, mas Biden queria conduzi-lo mais cedo, alegando relatos de um possível ataque à Ucrânia a qualquer momento.

Moscou nega planos de invasão, dizendo que está defendendo seus próprios interesses de segurança contra agressões de aliados da Otan.

Joe Biden disse que os militares dos EUA não entrarão em guerra na Ucrânia, mas prometeu severas sanções econômicas contra Moscou, em conjunto com aliados internacionais.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou esperança de que Putin escolha a diplomacia, mas disse que Washington imporá sanções econômicas rápidas se Moscou invadir.

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