‘Foi uma decisão errada’, diz polícia sobre atraso em confrontar atirador no Texas

Policiais do Texas, nos Estados Unidos, erraram na operação que tentava impedir o massacre em um colégio local que deixou 19 crianças e duas professoras mortas, reconheceu nesta sexta-feira (27) o diretor do Departamento de Segurança Pública do Estado, o coronel Steven McCraw.

Segundo McCraw, os policiais deveriam ter invadido a sala onde o assassino fazia os disparos, na Robb Elementary School, que fica na cidade de Uvalde, no sul do Texas. No lugar disso, eles esperaram no corredor por uma equipe tática e pela chave do zelador do prédio, mais de uma hora após o autor do massacre entrar no colégio. O autor do massacre foi morto dentro da escola.


“A decisão foi feita na cena do crime. Claro que foi uma decisão errada, não há desculpa para isso”, afirmou o coronel, que deu detalhes sobre o caso nesta manhã.

Os policiais, ainda segundo McCraw, esperaram no Na entrevista coletiva, McCraw respondeu a críticas feitas por pais de alunos do colégio de que os policiais demoraram muito para entrar na escola.

Ele disse que o argumento dos policiais que trabalharam no ataque, o segundo mais mortal em escolas dos EUA, foi o de que o assassino não estava mais atirando e estava em uma barricada dentro da sala de aula.

Segundo o coronel, dezenove policiais estavam dentro do colégio na hora em que o assassino foi morto, mais de uma hora após o atirador entrar no local.

McCraw afirmou ainda que o atirador disparou ao menos cem vezes contra os alunos do colégio.

Porta aberta

Outro erro, segundo o diretor de Segurança, O assassino, afirmou ele, entrou no colégio no fim da manhã através de uma porta externa aberta minutos antes por um professor, segundo McCraw.

“A porta obviamente tinha que estar fechada”, afirmou o coronel.

Um pouco antes, o carro que o atirador dirigia se chocou contra uma vala bem próxima à Robb Elementary School.

O coronel negou ainda rumores de que ele teria postado em uma rede social pouco antes do ataque anunciando que atiraria contra a sua avó e crianças. Segundo ele, a mensagem foi enviada de forma privada a um grupo.

O agente do FBI Oliver Rich, que acompanha o caso, anunciou ainda que o serviço de inteligência norte-americano vai abrir uma investigação própria sobre o massacre.

Compartihe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
E-MAIL

Veja também: