Governo do Amazonas incentiva o associativismo e o cooperativismo para o desenvolvimento do setor primário

Neste Dia do Associativismo, a Sepror destaca as ações e o núcleo especializado para capacitação em Associativismo, fortalecendo o trabalho das famílias que vivem do campo no interior

Não existe comunidade forte sem representatividade. É necessário a organização do coletivo para a evolução de cada uma das famílias. Nesse contexto, a expressão mais assertiva é “A União Faz a Força!”. Nesse sentido, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), incentiva os produtores ao cooperativismo e ao associativismo para fortalecer, organizar e desenvolver o setor primário em todo o estado, e celebra o Dia do Associativismo, nesta terça-feira (30/04).

A Sepror desenvolve diversas ações junto às comunidades, em todo o Amazonas, para desenvolver o associativismo no setor primário amazonense. Em outubro de 2023, foi criado o Núcleo de Cooperativismo e Associativismo do Setor Primário (Nucap) para investir nesse segmento, que vem atuando na implementação e ampliação das atividades de apoio à regularização e sustentabilidade na gestão organizacional de associações e cooperativas, proporcionando apoio e auxílio a 251 instituições que representam 90% da agricultura familiar no estado.

De acordo com o secretário da Sepror Daniel Borges, a busca pela autossuficiência na produção de alimentos no Amazonas passa pelo associativismo. “O Associativismo é a chave do desenvolvimento do setor primário amazonense. As comunidades que abraçam o associativismo estão sempre à frente das demais. Os produtores unidos, organizados e documentados têm resultados positivos, duradouros e com frequência renovados”, enfatiza Daniel.

Tecnicamente o associativismo é um instrumento desenvolvido para que os individuais ganhem força, coletivamente, sem perder sua individualidade. É quando os pequenos produtores, unidos, passam a disputar mercados sem perderem a característica da agricultura familiar.

A representante da Associação de Desenvolvimento Comunitário Bom Jesus, Sebastiana Valência Barbosa, de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), destacou que a prática do associativismo na Comunidade Bom Jesus fortaleceu o trabalho dos produtores. “O associativismo vem cooperando e fazendo um trabalho em nossa comunidade, uniu vários produtores rurais que fazem diversas plantações como graviola, cupuaçu, maracujá e vários outros tipos de culturas, onde os produtores fazem um trabalho coletivamente, um ajudando o outro”, destacou.

A responsável pelo Nucap, Joyce Magalhães, afirma que é no associativismo que os pequenos produtores podem almejar uma independência financeira, sem deixar de ser um agricultor familiar. “É um caminho comprovadamente positivo. Nosso esforço é para que todas as comunidades, famílias de agricultores em todas as calhas do Amazonas, entendam, trabalhem e se mantenham aptas documentalmente para usufruírem de todos os benefícios do associativismo”, explica Joyce. “Tem que trabalhar, associar e documentar”, frisa.

O trabalho consistente da Sepror quanto ao Associativismo já alcança os produtores rurais familiares indígenas. Em 2024, o Nucap encabeçou a organização e criação da primeira Associação Indígena no município de Anamã (a 165 quilômetros de Manaus).

As metas, ainda para 2024, incluem palestras, seminários, oficinas, cursos e workshops, sempre direcionados para o fortalecimento do setor primário por meio do Associativismo, que consiste em auxiliar os produtores de associações e cooperativas a terem acesso sobretudo às políticas públicas do Governo do Amazonas, prefeituras municipais e Governo Federal.

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